quarta-feira, 5 de novembro de 2008

PiRaTaRiA.....

Consumidor brasileiro culpa empresas e governo pela pirataria
O problema da falsificação de produtos e a percepção do consumidor brasileiro nessa questão foi tema de uma pesquisa elaborada pelo Instituto Akatu, entidade especializada no consumo consciente. O levantamento, patrocinado pela Microsoft, dá voz aos consumidores desses produtos, que desprezam ações anti-pirataria por não confiarem em empresas privadas e instâncias governamentais, a quem culpam e consideram como os verdadeiros responsáveis pelo problema.
Consumo de produtos piratas cresceu em todas as classes sociais
Segundo dados do Ibope, entre 2005 e 2006 houve um crescimento no consumo de produtos piratas em todas as classes sociais do Brasil. Os números mostram que a classe A passou de 50% para 58%, a classe B saiu de 61% e pulou para 65% enquanto a classe C aumentou de 60% para 68%. Apenas as classes D e E mantiveram patamar estável entre 56% e 57%, respectivamente.
  • Consumidor culpa empresas e governo pelo problema
  • Descrença motiva desprezo a ações anti-pirataria
  • Solução pode estar em Responsabilidade Social

Brasil ainda não é o pior dos cenários

O objetivo é fazer com que o Brasil se aproxime dos índices de países desenvolvidos, onde a pirataria é mais branda. Uma pesquisa realizada em 2005 pela Business Softwares Alliance (BSA) sobre o consumo de softwares no mundo, registra índices de 20 a 30% de softwares piratas em países como Japão, Estados Unidos e Bélgica.

Em comparação com outros países da América Latina, no entanto, o cenário brasileiro vence, com índice maior apenas que a Colômbia (57%). Aparecemos também como a nação que menos falsifica softwares no grupo de países emergentes da BRIC - Brasil (64%), Rússia (83%), Índia (72%) e China (86%).

Mundo do Marketing: Publicado em 4/9/2008

Empresas buscam potencial de consumo do idoso

Runner....

Um público bastante incomum quando se pensa em consumidor anda chamando a atenção dos profissionais de Marketing. Com um potencial de consumo de R$ 7,5 bilhões e tendências de crescimento populacional, algumas empresas já estudam como lidar com esse público e buscam novas oportunidades de negócio. Estamos falando dos idosos, que, sim, ainda soam como um público estranho para muitas empresas.
Os números reforçam o potencial de consumo da terceira idade. O Brasil possui mais de 18,5 milhões de pessoas com idade acima dos 60 anos, representando 10,5% da população, segundo o IBGE. Em 1998, o mundo já contabilizava 579 milhões de idosos, ou 9,8% da população mundial – em 1950, eram 8,1%. Projeções da Organização Mundial de Saúde prevêem que a população idosa atingirá a marca de 1,9 bilhões de pessoas em 2050, o mesmo número de crianças de 0 a 14 anos de idade, como resultado do aumento da expectativa de vida. Neste ano, cerca de 20% da população mundial serão pessoas acima de 60 anos – em países desenvolvidos, serão 33%.
É preciso reinventar a terceira idade
A ação tem como objetivo mostrar que a rede está preparada para atender esse público, que, até o início da ação, respondia por 2% dos matriculados. “Temos coordenadores técnicos e equipamentos preparados para atender esse público. Queremos reforçar a imagem de “seu corpo levado a sério” [slogan da marca] e mostrar que nos preocupamos com a terceira idade”, diz Christian Spong, Diretor de Marketing da Runner.

Marcas de Sucesso.........

Nextel, Land Rover, Spoleto e Sony Vaio revelam suas estratégias de Marketing

Se há um profissional de Marketing que nunca perdeu alguns minutos de sono pensando em inovar, mudar a marca da empresa, melhorar o relacionamento com o cliente e em mil e uma formas de ganhar mercado e aumentar as vendas que atire o primeiro remédio para insônia. As noites mal dormidas, ou apenas algumas horas a mais de reunião pela noite trouxeram resultados positivos para marcas como Nextel, Land Rover, Spoleto e Sony Vaio no Brasil.
Todas elas são hoje reconhecidos casos de sucesso. Nextel com seu recente reposicionamento. Land Rover como uma marca de luxo que promove experiência e relacionamento com seus clientes. Spoleto na área de inovação em culinária rápida e de ações de Marketing diferenciadas. E Sony Vaio com a construção de marca e um posicionamento no ponto-de-venda diferenciado.
Muito trabalho
Até chegar ao ponto de apresentar resultados de sucesso, estas empresas percorreram caminhos diferentes. Nextel tem como foco principal o público corporativo. Nele, investe em relacionamento e em serviços diferenciados que vão além do rádio, como os que são utilizados por empresas de logísticas.
Na comunicação, investiu pesado numa campanha de reposicionamento que levou a marca novamente a ser aspiracional. Nos últimos anos a comunicação era focada especificamente na diferenciação do produto e do serviço, com o objetivo de gerar o resultado imediato de vendas.
Com um orçamento bem mais modesto, a Land Rover emprega seus esforços em ações de relacionamento com clientes e de experiências para conquistar novos consumidores. Por isso, está entre as marcas mais desejadas pelos amantes de carros.
Inovações
Mesmo não estando entre as 100 marcas mais valiosas do planeta, a Land Rover tem um lugar de destaque no Marketing. “Temos uma vantagem de mexer com o imaginário do consumidor. Vendemos espírito de aventura. A Land Rover realmente tem isso, não é algo fabricado nem uma imagem artificial. É uma marca que tem história”, afirma Luiz Tambor, Diretor de Marketing e Vendas da Land Rover Brasil.
Quem também mexe com o consumidor, neste caso com a barriga e com a capacidade de rapidez ao escolher o que comer, é o Spoleto. A rede de franquias não cansa de inovar. Seja em novos pratos, seja nas ações de Marketing. Numa das últimas, a marca distribuiu gratuitamente 1,2 mil pratos de massas e 500 litros de refrigerante para promover uma franquia. E o Spoleto não pára por aí. É campanha em datas comemorativas, patrocínio a eventos esportivos, promoções e concursos culturais e uma série de ações de guerrilha.
Em outro mercado, a Sony enfrentou o desafio de construir uma marca de notebook no Brasil utilizando menos recursos de Marketing. O ponto forte da empresa e onde são investidos os maiores esforços é no ponto-de-venda. Posicionada no segmento premium, mas com uma segmentação que oferece até notebooks mais accessíveis, a empresa espera crescer 400% em suas vendas este ano.

Direto da Europa....


Restaurante oferece bafômetro a clientes
Isso é que é serviço ao cliente. Você vai bebendo e vai testando seu teor alcoólico, para ver se dá para dirigir, ou não. Mas isso só vale na Europa. Esse produto não serviria para os ridículos e baixíssimos padrões adotados pelo Brasil na atual lei seca. Investir em educação que é muito bom, nada. Os bons pagam pelos maus. De qualquer forma o produto é genial.

Restaurante na Eurpoa cria cardápio eletrônico
Cardápio com tela sensível ao toque na porta de vidro de um restaurante. Um recurso interativo genial, que dá início à experiência do consumidor já do lado de fora e garante altas taxas de conversão. Várias pessoas consultaram o mesmo e “tchum”, entraram no recinto.

TECNISA UM CASE QUE DEU CERTO....



TECNISA UM CASE QUE DEU CERTO...


Tecnisa é uma empresa que está no mercado há 31 anos e hoje colhe os frutos plantados em todos os aspectos dentro do marketing.
Em 24 de setembro de 1977, o então estudante de engenharia civil da Politécnica da USP, Joseph Meyer Nigri, criou a Tecnisa Engenharia com o sonho de se transformar em uma grande construtora e incorporadora no segmento da construção residencial brasileira.
Exatos 30 anos após a sua fundação, em 1º de fevereiro de 2007, a Tecnisa passou a ser listada na BOVESPA, no Novo Mercado, como empresa de capital aberto e se inserindo entre as maiores e, sobretudo, melhores construtoras e incorporadoras do Brasil.
Na década de 80
Programa de redução e otimização de insumos em obras, reduzindo significativamente o desperdício de materiais e impactando na redução de custos em relação à média do mercado das demais empresas do setor imobiliário.
Na década de 90
A Tecnisa apresenta ao mercado, o conceito de grand space – onde edifícios eram construídos em regiões nobres de São Paulo, oferecendo uma área maior que a oferecida geralmente pelos demais incorporadores, sem acréscimo proporcional de preço. O conceito era simples e tinha como base a idéia de que quanto mais compacto o apartamento, mais caro tornava-se o metro quadrado.
De 2000 até hoje...
Nos últimos anos a Tecnisa deu um grande salto em inovação, compreendendo as áreas de marketing, relacionamento com cliente, internet e responsabilidade social. Em 2000, foi a primeira empresa a realizar a venda de um empreendimento pela internet e hoje, é uma referência nacional na internet para venda de apartamentos, desenvolvendo grandes estratégias inovadoras de reconhecimento nacional e internacional:
1-A primeira empresa a ter uma equipe de corretores online, exclusiva para venda de apartamentos pela internet;
2-A primeira empresa brasileira a ter um Blog Corporativo, uma atitude corajosa e inovadora em termos de governança corporativa;
3-A Tecnisa foi reconhecida pelo Google como a empresa no segmento imobiliário que tem as melhores práticas em links patrocinados no mundo;
4-A primeira empresa a proporcionar vídeo-atendimento na internet para seus futuros compradores;
5-A primeira empresa no segmento a operar 24 horas ininterruptas para o atendimento a possíveis compradores;
6-Na área de relacionamento com o cliente, (...) 22% das vendas da Tecnisa vêm de já clientes muito satisfeitos com a empresa (...) por cinco anos consecutivos do Prêmio Consumidor Moderno, com as melhores práticas de serviços em excelência ao cliente;
7-Em 2002, a empresa iniciou um projeto de responsabilidade social estratégica, na qual faz investimentos em projetos sociais que tenham correlação direta com o negócio da empresa (...) seus projetos como Alfabetização em Canteiro de Obras, Alfabetização Digital, Profissionais do Futuro (projeto de capacitação), Projeto Primeiro Emprego, em parceria com a BM&F e Projeto Vizinho (que compreende trabalhos de redução de impacto sonoro e de poluição nas obras).

http://www.tecnisa.com.br/

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

4 P's..... Na reta final.........


Distribuição

Em marketing, a distribuição ("praça") é um dos elementos do composto de marketing (marketing mix) derivado do inglês "place" ou "placement".
A distribuição compreende as atividades necessárias para que a oferta comercializada pela empresa fique acessível ao seu mercado consumidor. A distribuição preocupa-se e refere-se à logística e aos canais através dos quais o produto chega aos clientes.
Existe um grande número de canais disponíveis - entre eles:
Venda direta ao cliente, via e-mail, telefone ou internet;
Representantes, que tipicamente vendem diretamente em nome dos fabricantes;
Distribuidoras, que geralmente vendem aos atacadistas;
Varejista, geralmente chamados de comerciantes, que vendem aos consumidores finais.
A promoção é um estímulo ao marketing utilizado para gerar demanda do produto ou serviço. Seu propósito é poder dizer ao público que você possui aquele produto ou serviço que o consumidor procura. Os objetivos são: informar, persuadir e lembrar o consumidor.Alguns resultados são obtidos como aumento nas vendas, aumento na participação de mercado, melhora da imagem da marca, aumento do conhecimento do seu negócio, entre outras vantagens.
O sucesso não depende somente da maneira como se promove o negócio, mas, também da mensagem promocional. A partir de uma harmonia desses pontos o sucesso provavelmente será garantido.

Salão de Beleza Mulher Plena.....






Contando um pouco desta história de sucesso.......




MULHER PLENA

O salão Mulher Plena, é uma empresa familiar, inaugurada no dia 12 de junho de 2004, pelas irmãs, Marle (cabeleireira),Mari (maquiadora) e Ilda (depiladora), com seus esposos . O salão está localizado em uma região estratégica de Curitiba -PR, onde conta com um hipermercado, prédios de moradores de classe A e B, e ainda conta com um amplo estacionamento próprio. O salão que começou com uma casa pequena que foi reformada e adequada aos serviços, hoje é sede de uma empresa em constante evolução, que presa pelo bom atendimento e conta com uma equipe eficiente e motivada. No início as instalações tinham 200m², hoje está com 800m². Os planos são de continuar no mesmo ritmo de crescimento para atender as expectativas de suas clientes e diversificar os serviços prestados. Os funcionários além de treinamentos constantes, contam com um plano de carreira.


A empresa apóia projetos de entidades culturais e educativas, contratam internas da Casa de Recuperação da PMC, e ainda tem um programa de primeiro emprego. Sua filosofia de trabalho é prestar serviços de qualidade com preço justo. Presta diversos serviços e tem um atendimento com serviço especial para Noivas, Debutantes e Formandas. Seu projeto para o futuro é aprimorar os serviços com o Dia da Noiva. O salão tem um site na internet onde divulga seus serviços, e foi indicado pela Revista VEJA - Especial /Serviços como um dos “Melhores Endereços da Beleza” de Curitiba, e ainda conta com a divulgação das clientes que freqüentam o salão que indicam para suas amigas. Todo este sucesso se deve ao comprometimento e a dedicação dos sócios em prestar um serviço de qualidade sempre estando atentos às novidades do mercado e a qualidade do serviço prestado. Para conhecer melhor o Salão Mulher Plena, acesse o site: www.salaomulherplena.com.br

sábado, 25 de outubro de 2008




O composto de Marketing é um dos principais conceitos do Marketing moderno, podendo ser definido como um grupo de variáveis que a empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no mercado-alvo. Para COBRA, (1992:41), "a interação de uma organização com seus meios ambientes internos e externos se realiza através do composto de Marketing".
Composto mercadológico consiste em ações que a empresa pode fazer para direcionar a demanda para seu produto. Às diversas possibilidades podem ser reunidas em quatro grupos de variáveis: produto, preço, praça e promoção.

Produto significa a combinação de "bens e serviços" que a empresa oferece ao mercado alvo. É preciso que os produtos ou serviços a serem ofertados tenham boa qualidade, que as características atendam aos gostos dos consumidores, com boas opções de modelos e estilos, com nome atraente de marca, acondicionados em embalagem sedutoras, em variados: tamanhos de produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem retornos financeiros a organização. Consumidor compra prontamente a segunda marca caso a primeira não esteja disponível imediatamente. O truque dos executivos de distribuição é manter o produto no alto nível de disponibilidade para que não haja opção de seleção do produto substituto.

Preço significa a quantidade de dinheiro que os clientes devem pagar para obter o produto. Ao fixar um preço, deve-se considerar o tipo de concorrência no mercado-alvo e o custo total do composto de marketing. Deve-se também tentar estimar a reação do consumidor quanto aos preços e proporcionar descontos estimulantes à compra dos produtos ou serviços ofertados, com auxílio adequado, prazos de pagamento e termos de crédito efetivamente atrativos.

Havaianas.....



Case: Havaianas


Havaianas é um dos casos de sucesso mais comentados no mundo dos negócios. Fala-se da propaganda com celebridades, da mudança de posicionamento da marca e do aumento do portfólio. Mas se o chinelo de borracha é hoje o mais celebrado no mundo, deve isso a uma mudança profunda no Mix de Marketing da marca que superou a sua categoria e virou artigo de moda.


“As legítimas” começaram a ser fabricadas em 1962 pela Alpargatas. “Foi uma marca lançada para a classe média que, com o passar do tempo, todo mundo passou a usar e o resultado é que ela acabou se popularizando demais”, conta Rui Porto (foto), Diretor de Mídia e Comunicação das Havaianas em entrevista ao Mundo do Marketing.


Este era o problema. A massificação do produto, por incrível que possa parecer, levou a rentabilidade aos menores níveis nos anos 1980 e o enquadrou na categoria de commodity. Com a fabricação de um único modelo, a operação corria riscos e não seria apenas mudanças na comunicação que alteraria este cenário. A estratégia da Alpargatas para Havaianas foi provocar uma mudança drástica no mix de marketing. “Mexemos em todos os compostos de marketing”, afirma Porto.


O marco Top


De acordo com o novo posicionamento posto em prática em 1994, o primeiro passo foi criar outros modelos do chinelo. A estréia foi com a linha Havianas Top que, com novas cores e formatos diferenciados, criaram uma segmentação do produto. Em seguida, a distribuição também passou a ser focada em nichos de mercado. Cada ponto de venda recebia um modelo diferente, de acordo com seu target



Outra mudança foi na exposição do produto no ponto de venda. Ao invés das grandes cestas com os pares misturados, criou-se um display para valorizar o produto e facilitar escolha e, claro, impulsionar as vendas. “Sabíamos que a questão do PDV era muito importante”, informa Rui Porto. “Era querer demais que o consumidor mergulhasse dentro de uma cesta para achar o produto”, ressalta.


Agora sim, com o produto certo para as pessoas certas, muda-se a comunicação. Deixa-se de falar sobre o produto (as tiras não soltam e não tem cheiro), para destacar o usuário e suas atitudes. Entre as estratégias está o patrocínio de eventos de moda e o trabalho de assessoria de imprensa e RP junto aos formadores de opinião e a imprensa. Nos anúncios para TV, jornais e revistas, as campanhas mostravam o espírito de boas coisas brasileiras com artistas famosos colocando o pé à mostra com suas Havaianas Top. Com cenas irreverentes, os comerciais fizeram com que a marca fosse querida pelas pessoas.


Marca global



O resultado, em 12 anos, é que Havaianas virou artigo de moda e a marca se colocou do lado de grandes empresas internacionais como Channel, que, aliás, vende pares de sua marca junto com a de Havaianas numa ação de co-brand. Só em 2006, 160 milhões de pares foram vendidos, dos quais 10% foram para mais de 80 países espalhados pelo mundo. E se antes era apenas um modelo que ia no pé de todo mundo, hoje são 80, dos quais metade são destinados ao exterior.



O que mantém a áurea de um simples chinelo vivo é o fato de ter se transformado em marca. “Havaianas está ligado ao estilo da moda e como hoje ela é uma marca, como Channel, estará sempre na moda”, informa Rui Porto, que vê seu produto vendido desde a farmácia da esquina até às lojas mais requintadas de Paris e Nova York.


“Muita gente quer uma fórmula mágica do sucesso, mas não existe. Não foi do dia para a noite que tudo aconteceu. Começou em 94 e demorou três anos para decolar - foi um processo”, elucida o diretor. “E isso só foi possível graças ao comprometimento com a mudança, com investimento em pesquisa sobre o consumidor e comunicação”, garante Rui Porto ao site.



FONTE: Mundo do Marketing : Publicado em 15/12/2006


Por Bruno Mellobruno@mundodomarketing.com.br

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Yakult...



Ação enfatiza as diferenças e os benefícios do Yakult 40.....


A Yakult, líder mundial no segmento de leite fermentado, retorna à mídia com campanha publicitária para reforçar a importância do leite fermentado para a saúde intestinal e para divulgar seu novo produto: o Yakult 40. Com objetivo de atender o público adulto e idoso, o Yakult 40 contém 40 bilhões de Lactobacillus casei Shirota por frasco e é indicado para pessoas que levam uma vida agitada, com maior necessidade de cuidados com a saúde. O lançamento do produto no varejo ocorre em lojas selecionadas, excelentes para o acesso do público que a Yakult pretende atingir. O Yakult 40 é considerado um produto ‘premium’ na categoria de leites fermentados, devido à tecnologia utilizada para a sua fabricação.

Com investimento de R$ 4 milhões em mídia, a campanha começou dia 1o de setembro nos mercados de Curitiba, Belo Horizonte e em todo o Estado de São Paulo, e segue até outubro. A peça central da ação é o filme ‘Mudanças’, que apresenta de forma dinâmica e moderna as diferenças de estilo de vida de quem consome o leite fermentado Yakult tradicional e o Yakult 40. A campanha apresenta cinco personagens: uma jovem, um rapaz, um executivo, uma médica e uma sofisticada senhora.

O comercial mostra as atividades realizadas no dia-a-dia dos cinco personagens, desde o momento em que acordam. A dinâmica do filme é reforçada pela utilização das cores vermelha e azul para diferenciar os estilos de vida, que representam as embalagens de Yakult e Yakult 40, respectivamente. A trilha e a locução do comercial foram adaptadas para o meio rádio para a veiculação de spots de 30”.

A campanha, criada pela GP7 Comunicação + Inteligência de Mercado, está no ar nas emissoras Globo e Record para São Paulo Capital, Campinas, Santos e São José dos Campos; Globo em Taubaté, Curitiba e Belo Horizonte. Os spots de rádio são veiculados em Campinas, Bauru, Santos, São José dos Campos, Jundiaí, São José do Rio Preto e Taubaté.



PoSiCiOnAmEnTo De MeRcAdO.....

Posicionamento de Mecado
Conceito.....

Cada produto, serviço ou idéia, lançados no mercado, ocupa um determinado local nos corações e mentes de cada consumidor individual. Este local é hierarquizado. O primeiro da lista é o produto líder. Os demais, a partir do segundo listado, são os produtos, serviços e idéias considerados secundários.
Todas as vantagens estão com o líder. As desvantagens com os secundários. O líder pode ser comercializado com maiores margens de lucro e necessitam de menores investimentos em tempo, energia e dinheiro para se manterem no topo.
Os produtos secundários necessitam de amplos e onerosos esforços para tentar se aproximar dos líderes, e nem sempre o conseguem.
Qualquer pessoa pode fazer uma lista hierarquizada sobre qualquer produto, serviço ou idéias que conheça ou consuma. Qual a melhor escola na cidade? O melhor sabão ou leite em pó? O melhor refrigerante? Ela poderá também listar os produtos/serviços e idéias de forma a que ocupem um “lugar” na lista que imaginou (hierarquização do posicionamento) de tal maneira que sempre poderá apontar facilmente os serviços, idéias ou produtos líderes e fixar assim seu posicionamento em relação aos que ocupem posições secundárias.


Equação Custo x Benefício


Quando podem, os consumidores optam pelos produtos líderes, que são líderes precisamente por serem considerados melhores e satisfazer bem a equação Custo X Benefício. Essa equação envolve tanto aspectos emocionais quanto econômicos.
Enquanto isso os produtos secundários são adquiridos somente pelos que não podem comprar os produtos líderes e sofrem mais com as variações de renda ou problemas conjunturais da economia.


Como adquirir Posicionamento de Mercado


O posicionamento pode ser adquirido ao longo do tempo. Esse era o único método utilizado antes do advento do marketing tal como o conhecemos hoje.
Atualmente, uma idéia, um produto ou um serviço podem ser lançados e adquirir o posicionamento de líder em seus respectivos mercados com uma rapidez extraordinária. E é isso o que tem ocorrido em diversas situações em que um produto semidesconhecido, sem contar com o suporte de uma grande organização, ou sem “tradição” no mercado, muitas vezes derrota e substitui lideranças mais antigas e estabelecidas.
Mas não esqueça que tudo acontece com a flexibilidade do rabo da lagartixa.





Exemplo do Mercado "Escolas"


Um exemplo de mercado pode ajudar a compreender o processo.
Dado a grande mobilidade social promovida pela Educação no Brasil a escolha da escola dos filhos é uma prioridade em muitas famílias. Na verdade, muitos pais e mães sacrificam uma parcela importante de suas disponibilidades em tempo, dinheiro e energia para oferecer a melhor educação a suas crianças. Os pais que estudaram em boas escolas atribuem a esse fato, com razão, muito do sucesso que obtiveram na vida profissional.
Aqueles que venceram dificuldades e suplantaram os obstáculos por terem estudado em escolas menos conhecidas ou posicionadas também desejam, freqüentemente, oferecer uma opção de estudo melhor que a que tiveram a seus filhos.
Então esse é um mercado conservador por definição, em que os clientes baseiam sua escolha fortemente em Posicionamento de Mercado.


No Brasil, até fins da década de sessenta, no âmbito de escolas e colégios privados, as organizações que possuíam os melhores posicionamentos eram as mais antigas, tradicionais, muitas vezes vinculadas a uma ordem religiosa como os maristas, os jesuítas, batistas, etc.
Baseavam seu posicionamento na excelência de seu ensino, nos resultados obtidos por seus alunos, na fixação de seus diferenciais mercadológicos através do tempo.
Isto é, se preocupavam mais com o “produto” que forneciam. Numa deferência aos primórdios do marketing quando efetivamente as ações de marketing eram quase que exclusivamente empreendidas em função do Produto. Então surgiram escolas e colégios sem vínculos com confissões religiosas, laicas, montados sobre conceitos e estruturas empresariais e utilizando estratégias de marketing mais agressivas. Elas, às vezes, se originaram em estabelecimentos pequenos e pouco representativos nas décadas anteriores, outras vezes foram empreendimentos completamente novos, inéditos em seus respectivos mercados.


Em poucos anos as mais novas substituíram as escolas antigas na preferência dos alunos e seus pais (posicionamento de mercado) captaram mais clientes, melhores professores, obtiveram custos fixos mais baixos e ganhos de escala em seus custos variáveis, lucraram mais e puderam, por isso, oferecer serviços melhores a preços competitivos. Então as antigas escolas tiveram que baixar preços, e terminaram, em vários casos, por oferecer serviços de pior qualidade, definhando ou sobrevivendo com dificuldade.

Estamos aguardando sua visita.....

A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015




O setor terciário passa a contar com um estudo-referência que representa uma verdadeira agenda. O material contém propostas e ações estratégicas a serem implementadas para o desenvolvimento do setor e sua consolidação na economia nacional. Esse é o objetivo do estudo 'A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015', realizado pelo Sebrae em parceria com a Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC). O estudo foi lançado nesta terça-feira (21) na sede do Sebrae Nacional em Brasília.O trabalho é um marco para esses setores, pois trata-se de iniciativa pioneira em termos de estudo aprofundado sobre potencialidades, fragilidades e soluções. “O estudo servirá como norte para nossa atuação nesses setores. Compreendemos que são importantes, possuem grande capacidade de empregabilidade, participação efetiva na economia nacional, e crescem a cada instante”, afirmou o senador Adelmir Santana, vice-presidente da CNC e presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae no evento de lançamento do estudo.O estudo contém 600 páginas e é composto por cinco volumes. O Relatório Executivo traz resumo de todo o trabalho e CD com as informações dos demais volumes. A Agenda de Propostas e Ações, que integra o estudo, traz 138 propostas para a melhoria das condições da competitividade das empresas de comércio, serviços e turismo. Nesse volume, há sugestões de tarefas e iniciativas a serem executadas por autoridades, empresários, entidades e instituições. O trabalho será distribuído para os três poderes da República, entidades empresariais, formadores de opinião, instituições públicas e privadas, entre outros.

Estudo e crise:

“Esse estudo traz um conjunto de informações, diagnósticos e propostas para melhorar o ambiente e tornar as empresas de comércio, serviços e turismo mais competitivas. É uma agenda muito ampla, com cenários que chegam até 2015”, explicou o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. O trabalho não considerou a crise do sistema financeiro internacional, em andamento nas últimas semanas, observou Okamotto, em resposta aos jornalistas . “Veio em bom momento. É um estudo que, numa crise como esta, nos fornece informações. Portanto, nos dá condições de acertar mais”, acrescentou.“No momento atual, esse trabalho tem importância fundamental, principalmente porque comércio e serviços carecem de maior ordenamento e conjunto mais ampliado de atores em torno de uma agenda comum”, disse o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza. Até seis anos atrás, a atuação do Sebrae era tímida no setor terciário, segundo o diretor. “Nos últimos anos, essa situação tem se modificado bastante”, acrescentou Barboza. Atualmente comércio e serviços representam cerca de 60% da economia brasileira. As micro e pequenas empresas são maioria absoluta no comércio, serviços e turismo. A atuação do Sebrae também acompanha o movimento de crescimento da importância do setor terciário.O Plano Plurianual da Instituição, referente ao período 2009/2011, e em fase final de elaboração, refletirá o apoio crescente do Sebrae ao setor terciário, adiantou o diretor. Serão 262 projetos de apoio ao comércio varejista, 99 projetos voltados aos serviços e 171 para turismo. “Ao todo são 532 projetos e volume de recursos da ordem de R$ 500 milhões; desses, R$ 250 milhões serão recursos do Sebrae. O restante será dos parceiros”, informou Barboza.No último mês, o portal do Sebrae recebeu 580 mil consultas. Dessas, 350 mil buscavam idéias de negócios. “Esses dados demonstram o espírito empreendedor do brasileiro em plena crise”, destacou. O momento é muito apropriado para o lançamento e utilização do estudo do Sebrae/CNC. O setor de comércio e serviços será objeto de futuro programa do governo federal, a ser lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), adiantou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

22/10/2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: FATORES QUE INFLUENCIAM NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA DOS CONSUMIDORES FINAIS




Resenha

A segmentação de mercado é a concentração, consciente e planejada, de uma empresa em parcelas específicas de seu mercado. A empresa opta voluntariamente por concentrar todos os esforços de marketing em determinado segmentos de mercados, possivelmente abandonando outros, mesmo que constituam potencial.

Dessa forma, a função da segmentação de mercado é agrupar indivíduos, cujas ações esperadas aos esforços de marketing sejam semelhantes, ao longo de determinado período. Objetiva, ainda, a determinação de diferenças significativas entre grupos de compradores, separando-os, de forma a possibilitar à empresa a seleção daqueles, nos quais pareça mais conveniente concentrar esforços. Com isso, aumenta a competitividade da empresa em relação aos concorrentes. Essa prática tem, como principal objetivo, descobrir as diferenças realmente importantes entre os consumidores, e reuni-los em grupos relativamente homogêneos quanto a certas características objetivas e subjetivas. A partir daí, o administrador pode posicionar seus produtos e dedicar seus esforços de marketing, visando à escolha e ao atendimento daqueles segmentos mais lucrativos, determinando assim a estratégia que, convenientemente conduzida, iniba a reação da concorrência e gere lucros satisfatórios para a empresa.


A segmentação de mercado como estratégia de marketing


O ponto crítico no planejamento de marketing é, sem dúvida, a identificação dos alvos de mercado. Uma das soluções, que se apresenta como ponto de apoio e que subsidiará a tomada de decisão do administrador é, sem dúvida, o processo de segmentação de mercado. A segmentação tem sido definida como estratégia de marketing, de fundamental importância para o sucesso de uma empresa.

O fundamento da segmentação de mercado é relativamente simples. Baseia-se na idéia de que um produto comum não pode satisfazer necessidades e desejos de todos os consumidores. O motivo é simples: os consumidores são muitos, dispersos em diversas regiões; têm hábitos de compra variados, gostos diferenciados e variam em suas necessidades, desejos e preferências. Assim sendo, não se pode tratar todos da mesma forma, bem como não se pode tratar todos de forma diferente. O que se pode fazer é tentar reunir grupos de pessoas com características, preferências e gostos semelhantes, e tratá-los como se fossem iguais. Como se percebe, o centro de toda a discussão é que existem diferenças entre os consumidores, diferenças essas que devem ser consideradas no processo decisório da empresa. Daí a importância da segmentação de mercado como instrumento estratégico, que começa a ganhar força a partir da publicação do artigo de Wendell Smith (1956), no Journal of Marketing, EUA, intitulado: "Diferenciação do Produto e Segmentação de Mercado como Alternativas de Estratégia Mercadológica". Nesse clássico do marketing, Smith vê a segmentação como condição indispensável para o crescimento da empresa. Diz ainda que a segmentação é baseada em desdobramentos do lado da oferta de mercado e representa um ajuste mais racional e preciso de produto, e do esforço mercadológico às exigências do consumidor.

Muito se escreveu sobre o assunto até os dias de hoje, com maior ênfase para McCarthy (1960), citado em McCarthy (1982, p.173), o qual defendeu a adoção da segmentação para maior sucesso, no atingimento dos objetivos da empresa, incluindo-a nas considerações estratégicas do marketing mix. Kotler (1967), citado em Kotler (1990, p.177), reconhece que a segmentação de mercado está no cerne da estratégia de marketing. Segundo ele, a segmentação de mercado, a idéia mais recente para orientar a estratégia, começa não com a distinção de possibilidades de produto, mas sim com a distinção de interesses ou de necessidades de clientes. A segmentação é a subdivisão do mercado em subconjuntos homogêneos de clientes, em que qualquer subconjunto pode, concebivelmente, ser selecionado como meta de mercado a ser alcançada com um composto de marketing distinto.

O "modelo quantitativo", contribuição multidisciplinar vindo da estatística, ganhou força como ferramenta auxiliar no processo de medir, agrupar e segmentar mercados. Outras disciplinas têm contribuído de maneira significativa para os estudos de segmentação de mercado, como é o caso da Sociologia e da Psicologia. Em 1977, um artigo de Schwitzer propôs a adoção da segmentação psicográfica para maior alcance da audiência de veículos. A segmentação psicográfica enfoca o estudo do comportamento do consumidor e divide o mercado em segmentos com estilo de vida homogêneo, entre si, e heterogêneo, em relação aos demais segmentos. No Brasil, a maior contribuição ao estudo vem de Richer e Lima (1991), por intermédio do livro Segmentação - opções estratégicas para o mercado brasileiro. Não menos importante é o trabalho acadêmico de Toledo (1972), que deu à segmentação tratamento integrado, evidenciando seus aspectos operativos e responsabilizando-os pela viabilidade de processo decisório. Seu trabalho teve a preocupação de conferir à segmentação uma dimensão mais ampla, considerando-a como conceito e como processo que conduz o executivo à escolha entre estratégias alternativas.

Conceito de segmentação de mercado

Na revisão da literatura sobre o assunto, verifica-se que a maioria das contribuições ao estudo de segmentação mantém suas bases nos escritos de Smith (1956). Segundo ele, a segmentação consiste em se ver um mercado heterogêneo, com determinada quantidade de mercados homogêneos menores, em resposta a diversas preferências de produtos entre importantes segmentos de mercados. Ela se baseia no desdobramento do lado da demanda e representa ajuste racional e mais preciso do produto e do esforço de marketing às exigências do consumidor ou usuário.

A primeira vista, a segmentação de mercado não é tarefa difícil; por muito tempo, foi entendida como um conceito que consistia apenas em dividir o mercado em segmentos. Depois, os teóricos e executivos perceberam que a segmentação de mercado constitui poderosa arma estratégica, cujas implicações decorrem da escolha de segmentos bem definidos para o delineamento de estratégias competitivas. Primeiro, segmenta-se o mercado; em seguida, escolhe-se o alvo com que se quer trabalhar, diferenciando-se produtos e serviços de modo a atender necessidades e desejos do público-alvo e, posteriormente, posiciona-se o produto como forma de expressar as diferenças existentes. Como se pode perceber, a segmentação, no conjunto, é a base de toda a estratégia de marketing.

Algumas confusões relacionadas ao conceito de segmentação

A segmentação é estratégia que auxilia a empresa a penetrar em focos escolhidos, facilitando o acesso ao consumidor por intermédio do ajuste da oferta à demanda, e do produto ao mercado. É importante observar que o conceito de segmentação tem relação direta com o mercado. Segmenta-se o mercado e não setores de atividades, produtos, canais de distribuição. Os produtos e canais de distribuição são ajustados em decorrência do alvo escolhido.

Ao decidir segmentar o mercado, a empresa dispõe de poucas variáveis que estão sob controle do administrador de marketing. Segundo Richers (1991, p.22), a empresa deve enfocar suas opções de segmentação sob quatro ângulos distintos: o do setor, que é problema de concorrência; o dos segmentos, que é problema de oportunidade; o dos produtos, que é problema de adaptação; o de distribuição e comunicação, que é problema de escolha. Dessas quatro variáveis, somente as duas últimas se prestam à manipulação e devem, portanto, ser exploradas como as primeiras a ter-se em vista.

Finalidades em segmentar o mercado

O objetivo básico da segmentação é concentrar esforços de marketing em determinados alvos, que a empresa entende como favoráveis para serem explorados comercialmente, em decorrência de sua capacidade de satisfazer a demanda dos focos, de maneira mais adequada. Cada segmento deverá ser constituído por grupos de consumidores que apresentem o mínimo de diferenças entre si, do ponto de vista das características adotadas, e o máximo de diferenças em relação aos demais segmentos.

Por meio da segmentação de mercado, pode-se conhecer melhor as necessidades e desejos dos consumidores. Tal conhecimento se aprofunda, à medida que novas variáveis de segmentação são combinadas entre si, proporcionando conhecimento mais individual do consumidor.

As vantagens de segmentar mercados

Segundo Richers (199l, p.17), com a segmentação de mercado, a empresa procura obter uma série de vantagens sinérgicas. Essas vantagens incluem:
a) domínio de tecnologia capaz de produzir bens preferidos por certas classes de compradores;
b) maior proximidade ao consumidor final;
c) possibilidade de oferecer bens e serviços a preços altamente competitivos;
d) disponibilidade de pontos de venda adequados a seus produtos ou serviços;
e) existência de veículos de publicidade que se dirijam direta e exclusivamente aos segmentos visados, etc.
A alocação de recursos de forma adequada, não citada de forma específica por Richers, é um dos pontos chaves da segmentação de mercado, diminuindo, com isso, os riscos associados ao desempenho das atividades empresarias. Esse conjunto de vantagens propicia à empresa melhores condições para localizar e avaliar as oportunidades de marketing, assim como para auxiliar o administrador de marketing na avaliação das forças e vulnerabilidade da concorrência, e com isso tomar decisões que possam minimizar os pontos fracos da empresa e otimizar seus pontos fortes.

Passos para segmentação de mercados

Os segmentos de mercado podem ser identificados quando se aplicam técnicas sucessivas para subdividi-lo. Para isso, há procedimento formal para identificar os principais mercados. Boyd e Massay (1976, p.109) sugerem duas condições que são essenciais para a implantação de uma estratégia de segmentação:
a) identificação de diferentes oportunidades de marketing e estabelecimento de priori- dades entre elas;
b) eficiente alocação de recursos para os focos escolhidos.
Kotler (1992, p.323) identifica três etapas:
· estágio de levantamento;
· estágio de análise;
· estágio de desenvolvimento de perfil.

Principais modalidades utilizadas como base para a segmentação de mercados

Na segmentação de mercado, o administrador de marketing deve levar em conta o comportamento do consumidor. Isso porque os compradores são pessoas com necessidades e desejos diversos, e o mesmo produto não pode mais atrair todo o mundo. Deve-se, portanto, conhecer o comportamento, as atividades, as motivações, os benefícios e as vantagens que os diferentes grupos de consumidores, relativamente homogêneos, estão procurando. Para conhecer os consumidores, o administrador precisa reuni-los em grupos, os mais homogêneos possíveis. Para tanto, ele pode fazer uso das variáveis de segmentação, as quais procuram revelar certas características geográficas, sócio-econômicas, de personalidade e comportamentais. Essas variáveis podem ser decompostas em diversas outras, que por sua vez podem ser empregadas individualmente ou inter relacionadas com as demais. O elenco de variáveis que se apresenta como critérios para segmentar mercado é muito amplo. Existem milhares de maneiras para segmentar determinado mercado, principalmente se a empresa pretende combinar várias de suas formas. Os segmentos geralmente são identificados a partir de duas correntes. Na primeira, através das características dos consumidores, independentemente do produto. Utilizam-se as variáveis geográficas, demográficas e psicográficas. Na segunda, a identificação é feita por meio das respostas do consumidor diante do produto, como benefícios procurados, ocasiões de uso e lealdade à marca.

As modalidades constituídas pelas variáveis geográficas, demográficas e sócio-econômicas são usuais e mais comuns, pelo fato de terem características conciliáveis e complementares entre si, cujos dados não estão a depender de pesquisas de campo e podem ser, facilmente, encontrados a partir de fontes secundárias.

O mesmo não ocorre com as variáveis de segmentação por padrões de consumo, por benefícios procurados, por estilo de vida e por tipos de personalidades, as quais, geralmente, dependem de pesquisa de campo para se conhecer aspectos específicos das pessoas e de seus comportamentos.

Condições básicas para atingir-se o alvo ideal

O processo de segmentação de mercado objetiva a determinação de diferenças significativas entre grupos de compradores, separando-os em conjuntos diferenciados, para que a em- presa possa selecionar segmentos que se apresentem mais favoráveis à concentração de esforços. A escolha desses segmentos de forma eficaz, conjugada com a avaliação dos elementos do ambiente em que a empresa desenvolve suas atividades, deve ser precedida de certas características fundamentais. Kotler (1992, p.339) apresenta algumas contribuições inovadoras e importantes que devem ser observadas: a mensurabilidade, a substancialidade, a acessibilidade e a operacionalidade. Sem que o segmento apresente essas características, parece imprudente alimentar decisões específicas do composto de marketing voltadas a esses compradores.



Isac José Lopes Mestre em Administração, pela UnB. Pós-Graduado em Marketing e Propaganda, pela ESPM. Professor de Administração, na UPIS e na FGV, na área de Marketing.

Sinal digital da RPC deve estar disponível até o fim do ano

A ERA DAS CAVERNAS ACABOU...!!!
AGORA SOMOS CIVILIZADOS....



O sinal digital de tevê deve estar disponível para os moradores de Curitiba e das cidades da região metropolitana até o fim deste ano. Já estão sendo realizados testes com o sinal digital da RPC, pela Associação das Emissoras de Rádio Difusão e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Para sintonizar a inovação em casa será preciso comprar um adaptador, que vai tornar o novo sinal compatível com os televisores atuais. A programação da tevê digital poderá ser captada dentro dos ônibus, do carro ou nas ruas, se a pessoa tiver um aparelho portátil.

Todos vão poder assistir à sua TV quando estiverem fora de casa, no ônibus, na van, no carro, como se fosse um radinho de pilha. Isso porque a TV Digital vai permitir a recepção em movimento, com qualidade perfeita, em aparelhos portáteis como palmtops, celulares e televisões de bolso.



Interatividade
Entre as novas aplicações da TV Digital, está a possibilidade da interação. Com isto, será possível, por exemplo, que um fã de futebol saiba, a um toque no controle remoto, todas as informações sobre os times em campo ou sobre a última rodada do campeonato. Ou que uma dona de casa possa saber a sinopse de um capítulo perdido da novela.
Em um primeiro momento, o telespectador poderá apenas consultar as informações que a emissora oferecer no canal, mas em breve será possível interagir com as informações da tela, como responder alguma enquete, comprar a roupa que sua atriz favorita está usando na novela, comprar ingresso do jogo do seu time de coração, por exemplo.



Podemos ver que neste momento serão poucas as pessoas que terão o acesso da TV Digital em suas casas, mas é algo inovador dentro da realidade do Brasil. A tecnologia está chegando por aqui.



Estão todos convidados a deixarem seus recados......












Camiseteria ....Empresa que deu certo...










Camiseteria é uma marca que não tem estilista, o consumidor é tratado como um agente do negócio. “O usuário é parte central do projeto”, ressalta Seixas. A participação do consumidor em todo o processo é reconhecida com promoções, descontos e até remuneração em dinheiro, sem contar a experiência única de ver a sua criação vestindo as pessoas nas ruas.


Para ganhar novos consumidores, o site também patrocina eventos ligados ao mundo digital, faz parcerias com outros sites, links patrocinados, tem um programa de fidelidade, mas a principal forma de divulgação é o usuário e as ações de viralização. “Os próprios usuários divulgam e chamam os amigos”, informa Fabio Seixas, outro divulgador da marca que só veste camisa do



Camiseteria


  • Números: Lançado em agosto de 2005 depois de oito meses de estudos;

  • 15 mil estampas enviadas por consumidores;

  • Cerca de 150 modelos produzidos;

  • 70 mil usuários cadastrados, dos quais 30 mil ativos;

  • 15 mil visitas diárias;

  • O consumidor tem em média 22 anos;

  • Apenas 7 pessoas operam o negócio;

  • Cada camiseta custa R$ 55,00;

  • Vende 2,5 mil camisetas por mês;

  • Faturamento chega a R$ 137 mil por mês.

    Acessehttp://www.camiseteria.com/

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Wal-Mart aposta em mini lojas...

Grandes redes de super mercados estão apostando em mini lojas, para não perderem seus clientes. Pois o conforto e a comodidade que tinham, está sumindo dos corredores dos grandes super mercados.
De olho naqueles clientes que estão fartos de supermercados gigantes e pouco aconchegantes, o Wal-Mart está abrindo sua sexta mini loja no Estado do Arizona e vai abrir mais cinco na Califórnia. Enquanto a Fresh & Easy, da Tesco, já abriu centenas dessas lojas, com um investimento aproximado de 2.5 bilhões de dólares. Isto significa que os consumidores estão deixando bem claro de que forma querem que seus "pensamentos e desejos" sejam realizados.

Consumidor do século 21....



Pesquisa realizada pelo Ibope Mídia revelou que os consumidores do século XXI costumam trocar informações, mas de maneira diferenciada, a ponto de poderem ser divididos em três grupos. O primeiro deles é denominado "conector". Eles estão mais presentes em Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE). Os produtos que mais pautam suas conversas são bebidas alcoólicas, celulares, roupas, alimentos, vida saudável e TV, som e vídeo. Eles são 34% e a característica principal deste grupo é conversar com muitas pessoas diferentes sobre produtos.

Informados e influentes

A pesquisa ainda detectou que 49% dos entrevistados podiam fornecer muita informação sobre algum tipo de produto, os denominados "bem informados" que se encontram nas regiões de Belo Horizonte e Fortaleza. Este consumidor, costuma falar mais sobre celulares, roupas, alimentos, vida saudável, produtos para a casa e higiene pessoal. O "influente" é o outro perfil onde a pesquisa detectou que 34% dos entrevistados podem, muito provavelmente, convencer outras pessoas com suas opiniões sobre as mercadorias que consomem. Nesse caso, além dos destaques anteriores, está a cidade de Recife (PE). A pesquisaPara compor este estudo, o Ibope Mídia realizou uma pesquisa especial com 3,4 mil pessoas acima de 18 anos, em todo o Brasil. A fim de obter um retrato mais completo do comportamento do consumidor, o Ibope Mídia também usou dados do Target Group Index, estudo regular que ouve mais de 18 mil pessoas nas 11 principais regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Curitiba, Distrito Federal, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Estrutura do Mercado e Comportamento do Consumidor


O Marketing é uma ciência nova, ela existe a muito tempo já em meados de 1967 havia a primeira publicação e edição mais importante sobre Administração de Marketing feita por Kotler, a partir desta data o mercado vem estudando o comportamento do consumidor ,suas tendências, oportunidades e ameaças. Através do marketing uma organização pode fazer escolhas que refletirão no sucesso de seus produtos tirando proveito do que pode ser para uns uma ameaça e transformando isto em oportunidade, fazendo com que sua organização tenha sucesso e se destaque no mercado consumidor. Vejamos um exemplo de sucesso:A Subway, uma rede de fast food criada em 1965 pelo americano Fred de Luca em um quiosque montado na cidade de Bridgeport,no estado de Connecticut , vem crescendo expressivamente, chegando a ultrapassar sua maior rival McDonald's em crescimento,chegando a 12% ao ano, enquanto que o McDonald's seguia atolado em cerca de 5%. Isto se deve aos estudos de marketing feitos pela Subway, que viu uma tendência da população a procurar uma comida "saudável", sem abrir mão de fazer um lanche rápido aliando sabor e praticidade. Certos sanduíches são tão caloricos quanto um Big Mac, mas o que mudou foi a percepção que o público tem dos sanduíches da Subway, montados na hora ao gosto do publico, criando a sensação de que eles são mais frescos e com isso mais "saudáveis". DeLuca espera fazer a rede dobrar de tamanho até o final de 2008,passando das atuais 135 lojas para 265. Você tem dúcida de que ele vai conseguir? Isto é um bom exemplo de observar uma tendência que poderia se transformar em uma ameaça, e criou-se uma oportunidade de negócio muito bem sucedida por sinal.É assim que o Marketing vem ajudando os empresários a aumentar seu faturamento e melhorando a vida do consumidor que ganha cada vez mais qualidade nos produtos e serviços prestados. Outro exemplo de oportunidade vista na visão do Marketing foi a criação de um cemitério para cães onde pessoas que gostam de seus animais e não tem onde enterra-los, ai viu-se uma oportunidade de negócio rentável. Se você conhece outro exemplo de empresa bem sucedida que soube aproveitar uma tendência e transformá-la em uma oportunidade, seja bem vindo a compartilhar conosco as informações.