quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015




O setor terciário passa a contar com um estudo-referência que representa uma verdadeira agenda. O material contém propostas e ações estratégicas a serem implementadas para o desenvolvimento do setor e sua consolidação na economia nacional. Esse é o objetivo do estudo 'A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015', realizado pelo Sebrae em parceria com a Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC). O estudo foi lançado nesta terça-feira (21) na sede do Sebrae Nacional em Brasília.O trabalho é um marco para esses setores, pois trata-se de iniciativa pioneira em termos de estudo aprofundado sobre potencialidades, fragilidades e soluções. “O estudo servirá como norte para nossa atuação nesses setores. Compreendemos que são importantes, possuem grande capacidade de empregabilidade, participação efetiva na economia nacional, e crescem a cada instante”, afirmou o senador Adelmir Santana, vice-presidente da CNC e presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae no evento de lançamento do estudo.O estudo contém 600 páginas e é composto por cinco volumes. O Relatório Executivo traz resumo de todo o trabalho e CD com as informações dos demais volumes. A Agenda de Propostas e Ações, que integra o estudo, traz 138 propostas para a melhoria das condições da competitividade das empresas de comércio, serviços e turismo. Nesse volume, há sugestões de tarefas e iniciativas a serem executadas por autoridades, empresários, entidades e instituições. O trabalho será distribuído para os três poderes da República, entidades empresariais, formadores de opinião, instituições públicas e privadas, entre outros.

Estudo e crise:

“Esse estudo traz um conjunto de informações, diagnósticos e propostas para melhorar o ambiente e tornar as empresas de comércio, serviços e turismo mais competitivas. É uma agenda muito ampla, com cenários que chegam até 2015”, explicou o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. O trabalho não considerou a crise do sistema financeiro internacional, em andamento nas últimas semanas, observou Okamotto, em resposta aos jornalistas . “Veio em bom momento. É um estudo que, numa crise como esta, nos fornece informações. Portanto, nos dá condições de acertar mais”, acrescentou.“No momento atual, esse trabalho tem importância fundamental, principalmente porque comércio e serviços carecem de maior ordenamento e conjunto mais ampliado de atores em torno de uma agenda comum”, disse o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza. Até seis anos atrás, a atuação do Sebrae era tímida no setor terciário, segundo o diretor. “Nos últimos anos, essa situação tem se modificado bastante”, acrescentou Barboza. Atualmente comércio e serviços representam cerca de 60% da economia brasileira. As micro e pequenas empresas são maioria absoluta no comércio, serviços e turismo. A atuação do Sebrae também acompanha o movimento de crescimento da importância do setor terciário.O Plano Plurianual da Instituição, referente ao período 2009/2011, e em fase final de elaboração, refletirá o apoio crescente do Sebrae ao setor terciário, adiantou o diretor. Serão 262 projetos de apoio ao comércio varejista, 99 projetos voltados aos serviços e 171 para turismo. “Ao todo são 532 projetos e volume de recursos da ordem de R$ 500 milhões; desses, R$ 250 milhões serão recursos do Sebrae. O restante será dos parceiros”, informou Barboza.No último mês, o portal do Sebrae recebeu 580 mil consultas. Dessas, 350 mil buscavam idéias de negócios. “Esses dados demonstram o espírito empreendedor do brasileiro em plena crise”, destacou. O momento é muito apropriado para o lançamento e utilização do estudo do Sebrae/CNC. O setor de comércio e serviços será objeto de futuro programa do governo federal, a ser lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), adiantou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

22/10/2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei do material, como trabalho diretamente com prestação de serviços em EPI's, utilizo muito as três modalidades estudadas pelo Sebrae, no meu ponto de vista estes três cenários andam sempre lado a lado, e este material me fez parar e analisar como ficaria o cenário de serviços até 2015, afinal é o que presto "serviços" vamos ver quais as espectativas até lá...